Demanda pela linha de folha de pagamentos está abaixo do esperado, diz presidente do Banco do Brasil
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que a demanda das empresas pela linha emergencial que financia a folha de pagamento está abaixo do esperado. Segundo Novaes, a explicação para a baixa procura do empréstimo por parte dos empresários seria porque a linha exige que estes se comprometam a não demitir funcionários.
“Nós reconhecemos que há uma demanda abaixo do esperado e, especulando, eu acho que os empresários não querem se comprometer a não demitir. Eles querem uma linha com mais flexibilidade”, disse o presidente do BB em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (7).
A linha emergencial foi anunciada pelo governo e começou a valer no início de abril. O programa atende pequenas e médias empresas e disponibilizou R$ 40 bilhões para até duas folhas de pagamento com o limite de dois salários mínimos por empregados. Do montante, 85% é financiamento pelo Tesouro Nacional, enquanto os bancos ficam com os outros 15%.
De acordo com o vice-presidente de varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta, o banco ligou para um público pré-selecionado para essa linha emergencial equivalente a 30 mil empresas e teve, nesse recorte, R$ 172 milhões contratados até esta quarta (6), com cerca de sete mil operações.
“A aceitação da linha foi relativamente boa e esperamos um crescimento grande desses recursos. Como as empresas têm até o quinto dia útil para pagar a folha, muitas delas devem contratar até esta sexta-feira”, disse Motta.
O presidente do BB também afirmou que o banco tem tido forte participação nas discussões sobre as linhas a serem criadas para auxílio dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus e sobre os programas voltados para microempresas e para o socorro de estados e municípios.
Sobre a ajuda aos setores mais afetados, o vice-presidente de negócios de atacado do Banco do Brasil, Walter Malieni, afirmou estar em reuniões diárias com os demais grandes bancos e o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para a criação de um programa de auxílio.
“Buscamos equalizar as visões de cada banco sobre a situação, conversamos com as entidades representativas desses setores e há vontade em encontrar soluções. Para alguns dos setores, devemos ter algum tipo de equalização nos próximos dias”, afirmou o executivo.
Segundo Malieni, os primeiro setores a serem discutidos estão sendo o de varejo, o aéreo o automotivo e o de energia. Há também uma segunda discussões, que envolve os segmentos de hotelaria, turismo e saúde, mas para os quais as negociações estão menos desenvolvidas.
Fonte: Diário do Nordeste
Senhores eu devo estar doido e não entendendo certas matérias. Na minha opinião esta então é óbvio a explicação. Este NIXO de empresas devem estar em sua quase totalidade no BEM, eles só irão apelar para a linha de crédito se o “isolamento perdurar” mais de 60 dias ou 90 e o bem não for ampliado. Haja visto que apenas reduções foram admitidas por 90 dias, as suspensões foram só 60, e creio que as suspensões são muito mais do que reduções. Agora no final das suspensões não havendo a prorrogação e perdurando a crise podem ter certeza que pelo menos a redução por mais 30 vão acontecer mesmo.