Você já fez o planejamento tributário da sua empresa para 2018?
A cada início de ano, algo fundamental para o sucesso das empresas acontece e muitas vezes passa despercebido. Alguns empresários talvez nem saibam, mas a definição do regime tributário a ser adotado, para uma empresa já constituída, é feita sempre no mês de janeiro de cada ano. Muitas empresas, necessitam adequar-se a uma nova forma de tributação, preparando sistemas, treinando colaboradores, isto deve ser pensado ainda no ano corrente, para que inicie o novo ano adaptado.
Para tanto, há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas empresas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
Optar por um regime tributário sem um planejamento adequado, pode gerar a necessidade do pagamento de impostos além do que é devido, o que pode comprometer substancialmente a saúde financeira da empresa e em casos mais graves, inclusive, gerar problemas com a Receita Federal.
Por esse motivo, a melhor forma de realizar a escolha é conversando diretamente com o seu contador. É este o profissional que está apto a analisar e realizar esta tarefa e pode instruir o empresário sobre qual a melhor opção para o seu negócio, através de estudos e análises de porte do negócio, área de atuação, estudo de mercado, planejamentos de rendimento, entre outros.
O empresário deve sempre ficar atento e em contato muito próximo com seu contador, pois a situação de uma empresa pode mudar de um ano para o outro, inclusive no que se refere a legislação. Assim, é fundamental ter conhecimento de quais modelos são aplicáveis ao seu negócio, verificando com regularidade se o regime escolhido ainda é o mais adequado.
É necessário acompanhar de perto os números da empresa, para que seja possível identificar o melhor momento para migrar de um modelo a outro.
No entanto, é importante destacar que o planejamento não pode ser baseado em apenas um tipo de tributo. Em alguns casos, ao optar por um regime onde a empresa pagará menos imposto de renda e contribuição social, o empresário pode ficar submetido ao pagamento de valores maiores em impostos e contribuições, como por exemplo o PIS e a Cofins. A análise tributária deve contemplar tributos e contribuições federais, estaduais e municipais.
Fica evidente que a empresa deve ser vista como um todo, e assim, o empresário necessita enxergar o seu contador como o principal parceiro para auxiliar nas suas escolhas, com o objetivo de buscar os melhores resultados.
Eugenio Vicenzi – Presidente do Sescon/SC
Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de Santa Catarina.