Saldo de contratações cresce nos últimos três anos

Até março de 2018, havia mais de 422 mil aprendizes no mercado de trabalho brasileiro
O saldo de contratações de aprendizes cresceu 41,66% nos últimos três anos. Os dados são do primeiro trimestre de cada ano, quando o Brasil registrou abertura de 14.647 novos postos de trabalho em 2016 e 35.155 em 2018. Até março de 2018, o país tinha 422.147 aprendizes em seu mercado de trabalho.
Segundo o coordenador-geral de Aprendizagem do Ministério do Trabalho, Lucas Honorato, a retomada do crescimento econômico faz com que as empresas aumentem o seu potencial de contratação, inclusive de aprendizes. “Os números mostram que as empresas estão entendendo que contratar aprendizes é um investimento vantajoso”, explica Honorato. Ele acrescenta: “É uma oportunidade para os empregadores formarem sua própria mão de obra desde o início e moldá-la conforme a sua necessidade”.
No total, o Brasil já contabiliza mais de 3,3 milhões aprendizes contratados desde 2005, quando a lei foi regulamentada pelo Decreto 5598. De acordo com a legislação brasileira, todas as empresas de médio e grande portes devem manter em seus quadros de funcionários adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos, na modalidade de Aprendiz, com cotas que variam de 5% a 15% por estabelecimento.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Leonardo Arantes, investir na qualificação e colocação dos jovens no mercado de trabalho é garantir profissionais qualificados no futuro. “Ao ser contratado por uma empresa o aprendiz é preparado por meio de aulas teóricas e práticas simultâneas às atividades desenvolvidas nas empresas”.
Entre os setores que mais contrataram aprendizes durante esses períodos estão a Indústria da Transformação e o Comércio. As ocupações nas quais os jovens tiveram mais oportunidades foram as de auxiliar de escritório e assistente administrativo. Quando divididos por gênero, o sexo masculino prevalece na Aprendizagem Profissional.
Fonte: Ministério do Trabalho