Auditor da Receita esclarece boataria sobre o fim do eSocial
Está fora de cogitação a extinção do eSocial, plataforma usada por empregadores para fornecer ao governo informações sobre seus empregados. Esta afirmação é do sustentador do eSocial na Superintendência da 9ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, Marcos Antônio Salustiano da Silva, em entrevista ao Portal de Notícias do SESCAP-PR nesta quarta-feira, 12 de junho, em Curitiba.
“Há uma boataria nesse sentido, inclusive em veículos da imprensa com circulação nacional, mas podemos afirmar categoricamente que no momento não há chance de extinção do eSocial”, afirma Salustiano, ao destacar que o prejuízo seria muito grande para o governo federal, que já investiu muitos milhões de reais na plataforma e para as empresas que desenvolveram e as que adquiriram softwares compatíveis com o sistema. “Por que o governo começaria do zero um projeto que iniciou-se em 2013 e está em fase final de implantação, jogaria fora 6 anos de desenvolvimento e de treinamento de todos os envolvidos?” indaga o auditor Salustiano, ao destacar que quase 80% dos trabalhadores brasileiros já estão inseridos na plataforma e agora em agosto a Caixa Econômica vai liberar a Guia do FGTS e em julho teremos 100% dos trabalhadores inseridos no eSocial.
Mudança
Após ignorar a boataria sobre a extinção do sistema, o sustentador do eSocial disse que nos próximos dias haverá sim mudança no cronograma da implantação do quesito Segurança e Saúde do Trabalhador (SST). Ele prefere não antecipar as mudanças, porém destaca que não se espera alterações radicais porque muitas informações constantes nesse item seguem regras internacionais, como tratados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), dos quais o Brasil é signatário.
Fonte: Sescap PR
Então senhores, adequem o sistema de forma a permitir que as pequenas empresas consigam trabalhá-lo. Vocês mesmos estão dizendo que as empresas investiram em SOFTWARE, obviamente estão falando de empresas pelo menos de médio porte para cima, por que empresas de pequeno porte e micro empresas não dão conta e não vão investir em SOFTWARE pois elas contratam escritórios de contabilidade. E estes usam os programas que seus órgãos de classe elaboram (no meu caso do Sindicato dos Contabilistas de Goiás). Agora o que estamos sabendo por este mesmo portal é que há muita baboseira nas exigências e que muitas nem as grandes empresas estão conseguindo. E aí vão massacrar as pequenas e micro empresas? O objetivo do governo é tirá-las de circulação para ficar só das médias para cima?