Vencimento de títulos prefixados faz composição da dívida pública piorar em janeiro
O elevado volume de vencimentos de papéis prefixados – com taxa de juros definida no momento da emissão – fez a composição da Dívida Pública Federal (DPF) piorar em janeiro, depois de ter atingido o melhor nível da história em dezembro. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, a participação desses papéis na dívida interna caiu de 41,18% no fim de 2012 para 37,70% no mês passado.
A fatia dos títulos vinculados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros básicos da economia), aumentou um pouco, de 22,55% para 23,82%. A participação dos títulos corrigidos pela inflação, no entanto, registrou a maior alta, passando de 35,48% para 37,70%, no maior nível desde o início da série histórica, em 1997.
A parcela da dívida interna vinculada ao câmbio ficou praticamente estável, oscilando de 0,79% em dezembro para 0,78% em janeiro. Esses números levam em conta as operações de swap pelo Banco Central, que equivalem a operações de compra ou venda de dólar no mercado futuro e têm impacto na dívida pública.
Reportagem de Wellton Máximo para a Agência Brasil