Santa Catarina é a primeira opção de investimentos entre os estados brasileiros para 30% dos empresários da região Sul
Santa Catarina é a primeira opção para investimentos entre os estados brasileiros em 2009. Quase 30% dos empresários da região Sul do país consideram a conjuntura social, política e econômica do Estado a mais favorável para expandirem seus negócios, contra 17,6% do Paraná e Rio Grande do Sul. A constatação é do estudo A Força da Região Sul, realizado pela PricewaterhouseCoopers (PwC), empresa que presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial, com foco em segmentos econômicos específicos.
A pesquisa ouviu 54 empresas, de mais de dez setores diferentes e entre as mais representativas da região, em novembro do ano passado. Para 43% dos participantes, a economia catarinense tem tendência a apresentar um crescimento maior em relação aos demais estados brasileiros. Entre as vantagens competitivas do Estado frente ao resto do país, os empresários apontaram a qualidade de vida (38,9%), a qualidade da mão-de-obra (31,5%) e a segurança (29,6%). Agilidade, seriedade e burocracia dos respectivos poderes públicos estaduais foram lembrados por 40,7% dos entrevistados como fatores decisivos para a atração de investimentos.
Dentre as empresas consultadas, 91% faturaram mais de R$ 100 milhões em 2008 e pretendem repetir o resultado este ano. Com relação à participação no mercado, 72,2% delas tiveram um desempenho melhor no ano passado em relação a 2007, 53,7% aumentaram a lucratividade e 55,6% acreditam em novo salto em 2009. Cerca de 11% dos entrevistados anunciaram que planejam investir mais de R$ 300 milhões em Santa Catarina. Para 22,2%, os investimentos devem ficar entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões. Instalações (71,7%), produção (58,5%) e tecnologia (43,4%) foram apontados como os principais alvos dos recursos.
O setor de Turismo e Hotelaria é considerado por 55,6% dos empresários consultados como o mais promissor de Santa Catarina. Em seguida aparecem a Indústria – têxtil, papel e celulose e metalúrgica –, com 37%, e o Agrobusiness, lembrado por 31,5% dos entrevistados. O setor de Serviços recebeu 25,9% dos votos e ficou na quarta posição.
CARGA TRIBUTÁRIA AINDA É O MAIOR ENTRAVE
A atual crise financeira terá impacto nos negócios de 96,3% dos empresários consultados. Mesmo assim, 59,3% dos entrevistados acreditam que ampliar mercados e produtos é a principal estratégia para evitar a turbulência financeira. Para 42,6%, a segmentação com foco em mercados e/ou produtos específicos é o melhor caminho para atenuar os efeitos da crise, enquanto 31,% informaram que a saída é investir em pesquisa e desenvolvimento. Prova de que as empresas estão dispostas a reverter a situação é a intenção de 31,5% dos participantes de aumentar o número de pessoal em 2009.
Os números da sondagem também mostraram que os empresários continuam preocupados com a alta carga tributária e a sua influência no ritmo dos investimentos. Para 66,7% dos entrevistados, os impostos são o item que mais tem impacto nos negócios, enquanto 29,6% criticaram a competitividade com a economia informal. A redução da carga tributária deve ser encarada como prioridade pelo governo federal, de acordo com 61% das empresas pesquisadas. Santa Catarina foi o estado do Sul mais bem avaliado com relação a questão, com 29,6% das indicações.
SOBRE A PwC
A PricewaterhouseCoopers (PwC) presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessora em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos. Mais de 140 mil pessoas em 149 países conectam seus conhecimentos, experiências e soluções para criar valor aos clientes e seus “stakeholders”.
A 3ª Sondagem A Força da Região Sul foi apresentada por Carlos Biedermann, sócio da PwC e responsável pela região Sul, e pelos professores Gilmar Mendes Lourenço, coordenador do curso de Ciências Econômicas da FAE Business School, e José Pio Martins, economista e vice-reitor da Universidade Positivo. O objetivo foi formular, através da média de opiniões altamente qualificadas, subsídios para o planejamento empresarial e apresentar alternativas para a tomada de decisões nos mais altos níveis administrativos.
Fonte: Noticenter