Relação entre crédito e PIB dobrou no últimos oito anos
A proporção do crédito do sistema financeiro em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) praticamente dobrou em oito anos, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Fazenda, durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Enquanto, em junho de 2003, o crédito representava 24,6% do PIB, em junho de 2011, passou a representar 47,2%. Em valores nominais, em 2003, o crédito chegou a R$ 389 bilhões e ,em 2011, atingiu R$ 1,834 trilhão.
Já as desonerações líquidas, para dar estímulos ao setor produtivo, atingiram R$ 77,1 bilhões, sendo que o maior valor foi registrado em 2009, com R$ 26,9 bilhões. Em 2011, segundo a Receita Federal, as desonerações líquidas ficarão em R$ 15,1 bilhões.
A demanda interna continua em destaque quando se trata de fatores para o crescimento da economia. Em 2011, de acordo com o Ministério da Fazenda, a expectativa de crescimento da economia é de 4,5%, a demanda interna esperada é de 5,9% , e a demanda externa líquida, negativa em 1,4%. Em 2002, com o crescimento do PIB de 2,7%, a demanda doméstica era de apenas 0,2% na mesma comparação e de 2,5% para a demanda externa.
Os investimentos totais continuam em tendência ascendente, com a formação bruta de capital fixo, que em 2002 era 16,4% do PIB, passando para 23,2% em 2011. Dados ainda mostram crescimento médio da economia de 4% após a criação do PAC, em 2007, e crescimento médio de 5,1% após o PAC 2. O número de empregos também cresceu. Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados 16,6 milhões de empregos entre 2003 e junho de 2011.
A apresentação dos dados, que seria feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, não ocorreu por causa de compromisso do ministro com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
* DCI