Rejeitada isenção de impostos para importação de equipamentos esportivos
Relator afirmou que a proposta não atende aos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou no dia 19 proposta que isenta do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) artigos e equipamentos sem similares nacionais destinados à prática e ao treinamento de esportes olímpicos. A medida está prevista no Projeto de Lei 1295/11, do deputado licenciado Edmar Arruda (PSC-PR).
A proposta tramita caráter conclusivo e será arquivada, a menos que haja recurso para encaminhá-la ao Plenário.
O relator do texto, deputado João Magalhães (PMDB-MG), ressaltou que isenções de impostos devem vir acompanhadas de uma estimativa do impacto e de medidas que possam sanar o imposto não cobrado.
Impacto
Além dessa medida, requerida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00), também não foi respeitada a duração de cinco anos para isenções, exigida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013 (LDO – Lei 12.708/12).
“A concessão de isenção do imposto implica evidente redução de arrecadação desses impostos, que deve ser, em qualquer hipótese, estimada e compensada, o que não foi atendida pela proposição em análise”, disse o relator.
A proposta original previa apenas a isenção do Imposto de Importação para artigos sem similares nacionais necessários à prática de esportes olímpicos. A proposta foi posteriormente modificada pela Comissão de Turismo e Desporto e se tornou mais ampla.