25/06/2009
Reforma deve reduzir carga tributária em R$ 16 bilhões em 2021, diz Appy
Em debate realizado nesta quarta-feira (24) na Câmara dos Deputados, o secretário de Reforma Econômico Fiscal do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que a versão da reforma tributária aprovada em novembro do ano passado pela comissão especial da casa reduzirá a carga tributária em cerca de R$ 16 bilhões em 2021, quando estará completamente implantada. Ele ainda disse que a reforma promoverá “justiça federativa”.
No debate, que foi promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, representantes do setor produtivo pediram alterações no texto aprovado pela comissão especial.
O representante da Firjan (Federação das Indústria do Rio de Janeiro), Carlos Mariani, disse que o Brasil alcançou, nos últimos anos, taxas de inflação e de juros muito próximas do padrão do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo). “Entretanto, quando olhamos para nossa carga tributária, constatamos que estamos completamente fora do padrão”. O receio dele é de que, quando a crise passar, as indústrias brasileiras fiquem em desvantagem no cenário internacional, devido à alta tributação.
Debate
Na mesma ocasião, o representante da Fiesp (Federação das Indústria de São Paulo), Rodolfo Tourinho, afirmou que a crise internacional mudou a opinião da entidade em relação ao texto da reforma tributária, que deve estar focado na redução da carga tributária. Ele ainda defendeu “uma limitação real” da carga tributária.
Na mesma ocasião, o representante da Fiesp (Federação das Indústria de São Paulo), Rodolfo Tourinho, afirmou que a crise internacional mudou a opinião da entidade em relação ao texto da reforma tributária, que deve estar focado na redução da carga tributária. Ele ainda defendeu “uma limitação real” da carga tributária.
Propostas
O representante da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Roberto Nogueira Ferreira, disse no debate que é inadmissível que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) não esteja incluído no IVA-F (Imposto sobre Valor Adicionado), imposto que será criado para simplificar as cobranças federais.
Segundo ele, ao contrário do que alega o governo, o IVA-F previsto no texto aprovado na comissão especial, no ano passado, vai aumentar a regressividade, porque amplia a arrecadação sobre o consumo, o que significa que atinge mais quem ganha menos, porque desloca parte da tributação sobre a renda para o preço do produto ou serviço.
Fonte: InfoMoney
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