Prefeitura de Itajaí decreta emergência financeira
Reforma administrativa, auditoria na folha de pagamento, proibição de horas extras e de licitações e redução de benefícios como o auxílio-universidade para os servidores. Essas medidas constam de um decreto de emergência financeira publicado pelo prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni.
A medida faz reconhecer uma suposta crise nos cofres públicos da cidade. O documento afirma que as medidas de contenção de gastos que foram tomadas desde o ano passado, inclusive a redução nos salários do prefeito, vice e secretários, não foram suficientes para estancar os prejuízos.
A medida se dá por conta da crise econômica e política que assola o país, mas também por conta da redução no número de linhas no porto. Ou seja, menos movimentação nos terminais do município.
Balanço da prefeitura mostra que o imposto sobre serviços (ISS), principal fonte de receita, caiu pela metade. Junte-se a isso a nova regra de distribuição de ICMS no Estado, que priorizou as cidades produtoras em prejuízo das portuárias, e o cenário de perdas está completo.
Segundo a secretaria de Planejamento, a arrecadação, hoje, é de R$ 60 milhões mensais, ou 8% menos do que o previsto. Só a folha de pagamento consome R$ 43 milhões.