Pesquisa Revela Crescimento do Comércio Eletrônico
O e-Bit divulgou a vigésima edição do Web Shoppers, que utiliza informações provenientes das pesquisas realizadas pela e-bit junto de mais de 1.800 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores.
Meio ano já se passou e o comércio eletrônico continua a todo vapor. Somente nos seis primeiros meses do ano, foram faturados R$ 4,8 bilhões, crescimento 27% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o faturamento foi de R$ 3,8 bilhões.
Esses números mostram que o e-commerce não para de crescer e conquistar a confiança dos consumidores virtuais. Para se ter uma idéia, já passam de 15,2 milhões de pessoas que já tiveram pelo menos uma experiência de compra pela internet.
Na metade do ano passado, eram 11,5 milhões de e-consumidores. Outra característica marcante do primeiro semestre de 2009 foi o alto valor do tíquete médio. Os consumidores que fizeram suas compras virtuais gastaram em média R$ 323 por compra. Tudo isso pode ser creditado à maior venda de produtos de maior valor agregado, como Eletrodomésticos e artigos de Informática. A categoria, aliás, é a 3ª mais vendida no ecommerce.
E a crise econômica?
A forte crise financeira que abalou a economia mundial a partir do segundo semestre de 2008 também gerou efeitos no comércio eletrônico. No entanto, os efeitos da crise foram menos sentidos comparados a outros segmentos da economia. Mesmo com esse abalo econômico, as perspectivas de crescimento do e-commerce são bastante positivas, já que a confiança do setor também já está sendo retomada, principalmente no cenário macro-econômico, apesar da queda salarial causada pela crise e da diminuição nos postos de trabalho.
Outros fatores também contribuíram para que o comércio eletrônico se mantivesse firme diante da crise econômica. A redução do IPI para automóveis, construção civil e, principalmente, eletrodomésticos é definitivamente um deles. Para se ter uma idéia, depois do anúncio da diminuição do IPI, a venda de eletrodomésticos cresceu 50% em volume de pedidos em comparação de Maio com Abril. Isso aponta para a maior atenção dos consumidores às oportunidades que o e-commerce oferece.
Quais as categorias preferidas?
Os efeitos que a queda do IPI para eletrodomésticos causaram no e-commerce podem ser comprovados por números. De acordo com levantamento feito pela e-bit, os e-consumidores compraram mais eletrodomésticos no 1º semestre de 2009 do que no mesmo período do ano passado. A categoria representou 9% de participação nas vendas pela internet. Em 2008, essa participação era de 6%.
A campeã do ranking continua sendo a categoria Livros, Revistas e Assinaturas, seguida de Saúde, beleza e medicamentos e Informática, em terceiro. A quinta categoria mais vendida foi Eletrônicos, com 5% do total do volume transacional.
As Marcas mais Admiradas
Pensar em comércio eletrônico é pensar em qualidade. Sendo assim, nada mais justo para o consumidor virtual do que ter a chance de escolher os melhores produtos que estejam disponíveis nas prateleiras das lojas.Tendo isso em vista, a e-bit preparou um capítulo para 20. edição do Web Shoppers sobre as marcas mais admiradas pelos e-consumidores, analisando as categorias de Eletrônicos e Informática.
Expectativas para o fechamento de 2009
Apesar dos consumidores serem sensíveis à percepção de que o Brasil também foi prejudicado pela crise econômica, a previsão de crescimento nas compras pela internet foi ligeiramente elevada já que os efeitos da crise vão sendo superados e a cada dia novas pessoas aderem a essa prática que já virou mania entre o segmento B2C.
Assim, se os primeiros seis meses do ano foram positivos para o comércio eletrônico, atingindo o patamar de R$ 4,8 bi faturados, o 2° semestre de 2009 promete ser ainda melhor para as lojas virtuais, elevando a expectativa de crescimento em 2009 para 28% com previsão de faturamento de 10,5 bilhões de Reais.
Só no 2° semestre de 2009, no período entre Julho e Dezembro, espera-se que as lojas virtuais atinjam R$ 5,7 bi em vendas de produtos pela rede (exceto passagens aéreas, automóveis e leilão virtual).