Os jovens e os cartões
Altamente consumistas e plugados em novas tecnologias. Essas são duas características que estão muito presentes no público jovem. Até aí, nada de novo. Mas a combinação destes dois aspectos deve ser responsável por uma profunda mudança na forma de usar cartões de crédito, débito e de lojas.
Segundo pesquisa feita pela Datafolha para a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), quem tem entre 18 e 30 anos é o maior interessado no mobile payment.
Você não precisaria andar com a carteira ou com uma infinidade de cartões para pagar despesas. Bastaria só o celular para isso. Digitou um número e uma senha e pagou a conta na balada, no barzinho. Simples, não?
Dois fatores contribuem para isto para reforçar esta nova tendência: o grande consumo de smartphones no País e o uso cada vez maior de cartões entre os jovens. Foi um dos segmentos em que mais houve crescimento entre 2010 e 2012. Naquele ano, 66% dos consumidores entre 18 e 24 anos tinham cartões.
Neste ano, o percentual passou para 72%. Eles já são o terceiro maior grupo com dinheiro de plástico nas carteiras.
MAQUININHAS
Primeiro foram os juros dos empréstimos, depois as taxas de administração dos fundos e as tarifas bancárias. Agora, o próximo alvo do governo federal são as máquinas das administradoras de cartões, que cobram, em média, 4% do valor da transação para os cartões e 6% no caso dos vales refeições.
MENOS
Ministério da Fazenda e Banco Central (BC) devem realizar estudos para possibilitar a redução das taxas cobradas pelas administradoras. 90% do mercado são controlados pela Cielo e pela Redecard.
* da coluna E Eu com i$$o?, Vandré Kramer, do jornal A Notícia