OIT elogia Brasil e pede a países criação de empregos
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgaram, nesta quarta-feira (17), a pesquisa “Perspectivas a curto prazo e principais desafios para o mercado de trabalho nos países do G-20”. O estudo é uma atualização estatística dos dados sobre a situação do desemprego no mundo, cinco anos depois da eclosão da crise financeira.
O objetivo é que os países do Grupo dos 20 (G-20) adotem políticas de criação de emprego. A reunião dos ministros de Trabalho e Emprego do G-20 ocorre nesta quinta e sexta-feira (18 e 19), em Moscou, na Rússia, com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
O diretor geral da OIT, Guy Ryder, fez um apelo em favor de políticas de criação de empregos mais amplas, para que seja alcançado o objetivo de um crescimento econômico robusto, sustentável e equilibrado.
“Estou convencido de que se pode fazer mais. A experiência demonstra que se podem obter altos níveis de emprego e crescimento inclusivo através de uma bem elaborada combinação de políticas de apoio macroeconômico e de emprego, de políticas de mercado laboral e de proteção social planejadas para estender os benefícios do crescimento”, afirmou Guy Ryder.
Brasil – A pesquisa cita exemplos de países que tiveram êxito na geração de empregos e destaca algumas medidas adotas pelo governo brasileiro. A melhora do salário mínimo, a ampliação da cobertura dos sistemas de proteção social, a concessão de subsídios para a contratação de pessoas de grupos vulneráveis e o aumento do nível de investimento em infraestrutura para promover crescimento econômico e produtividade a médio e longo prazos e facilitar a criação de emprego a curto prazo são alguns exemplos das políticas do Brasil.
O relatório destaca ainda o aumento do nível de investimento em infraestrutura para promover crescimento econômico e produtividade a médio e longo prazos e facilitar a criação de emprego em curto prazo. E afirma que Austrália, Brasil, Canadá, Indonésia, Japão e África do Sul dedicaram importantes recursos para investimento em infraestrutura, o que costuma ter um alto componente de criação de emprego.
A melhora do nível de cobertura dos salários mínimos para enfrentar a pobreza e a desigualdade contribui para aumentar a demanda nacional. Vários países do G20 aumentaram os salários mínimos para combater a pobreza no emprego, como China, Brasil e Indonésia.
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Assessoria de Comunicação Social/ MTE