04/06/2009
Fusões e aquisições caem 48% no ano
O volume total de fusões e aquisições entre janeiro e maio deste ano manteve a trajetória de queda registrada nos meses anteriores. Foram US$ 24,3 bilhões em transações anunciadas até o fim de maio no Brasil, contra os US$ 47,1 bilhões do mesmo período de 2008. A redução foi de 48,4%, segundo os números da Thomson Reuters Markets.
A liderança passou para as mãos do UBS, que ocupou o lugar do Santander, agora em segundo. Em terceiro, aparece a butique brasileira Estáter Gestão e Finanças. Bradesco e Citi completam os cinco primeiros postos na assessoria às fusões e aquisições no país.
O tombo no número de operações não é exclusividade do Brasil. Na América Latina, o volume total de operações anunciadas no ano teve queda de 32% em relação aos primeiros cinco primeiros meses do ano passado, saindo de US$ 58,6 bilhões em 2008 para US$ 39,9 bilhões neste ano. No mundo, a redução foi de 37,2%, para US$ 740 bilhões, entre janeiro e maio de 2009, contra US$ 1,17 trilhão do mesmo período de 2008.
Na América Latina, o líder do ranking é o Morgan Stanley, seguido por JPMorgan e UBS. No mundo, o JPMorgan puxa a lista, com Morgan e Citi logo abaixo, ainda de acordo com dados da Thomson Reuters Markets.
Já o ranking de emissão de ações não sofreu alteração em relação ao mês passado. Em 2009, foi realizada apenas a operação da Redecard, sob liderança dos bancos Itaú Unibanco e Citigroup. Foi emitido volume total de US$ 1,97 bilhão em ações, queda de 53,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Fenacon
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