Fazenda não prevê novas reduções de tributos no curto prazo
Com o objetivo de cumprir a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda), o governo federal não deve anunciar novas reduções de tributos (desonerações) no “curto prazo” (próximos meses), declarou nesta segunda-feira (12) o secretário-executivo-interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira.
Para buscar a meta fiscal, o governo federal anunciou, no fim do mês passado, um bloqueio extra de R$ 10 bilhões em gastos no orçamento federal deste ano, valor que se somou ao corte de R$ 28 bilhões anunciado em maio deste ano. Os Ministérios da Fazenda e da Defesa ficaram com a maior parte do corte adicional de despesas.
Do valor total do bloqueio, R$ 5,6 bilhões são em despesas obrigatórias e R$ 4,4 bilhões, ainda segundo o governo, referem-se a despesas discricionárias (não obrigatórias) e acontecerá em diárias e passagens aéreas, na aquisição de material de consumo, na locação de imóveis, de veículos, de máquinas e equipamentos, além de serviços terceirizados, em energia elétrica e nos serviços de tecnologia da informação.