Entidades criticam aumento do IPTU e ‘manobra’ para adiantar votação
Seis entidades de São Paulo encaminharam um ofício ao prefeito Fernando Haddad (PT) pedindo a revisão do projeto que aumenta o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na capital paulista. Ainda nesta tarde, também foram criticadas as movimentações da base aliada da Prefeitura para votar o projeto nesta terça-feira (29).
A bancada governista se articula para realizar a segunda votação nesta noite. Para ampliar o número de apoiadores do projeto, o secretário municipal do Verde, Ricardo Teixeira (PV), pediu desincompatibilização do cargo para voltar a assumir o mandato de vereador e votar a favor do projeto.
O projeto que revisa a Planta Genérica de Valores (PGV) dos imóveis e irá provocar o aumento do IPTU a partir de 2014 foi aprovado em primeira votação na quinta-feira (24). Nova votação estava prevista para quarta-feira (30). Associações de moradores afirmam que já tinham preparado seus associados para ir à Câmara pressionar contra o aumento na quarta.
A primeira aprovação ocorreu após um longo dia de negociações na Câmara, pois o governo Haddad estava com dificuldade para convencer os vereadores a votar a favor do projeto. Além de diminuir os aumentos máximos, chamados de travas, a Prefeitura concordou em aumentar descontos para aposentados.
Em nota divulgada nesta tarde, o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato, informou que “antecipar a votação do aumento do IPTU é um golpe”. A Associação dos Moradores do Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano (Ame Jardins) também divulgou nota para criticar a antecipação da votação.
G1