Energia ainda mais cara
A tarifa brasileira de energia elétrica é a terceira mais cara do mundo, sendo que 80% do valor não é gerenciável pelas distribuidoras, com regras estabelecidas pelo governo federal. O diretor técnico da Celesc Distribuição, Cleverson Siewert, alerta que, em 2012, haverá revisão tarifária e que isso deve significar aumento da tarifa para os consumidores catarinenses. O presidente da Câmara de Energia da Fiesc, Albano Schmidt, diz que a indústria recebe a notícia com muita apreensão.
A preocupação procede. Os reajustes concedidos pela Aneel estão acima do que foi pedido pelas empresas.
Os clientes da Ampla (RJ) tiveram aumento de 11,8%, mas a empresa pediu índices entre 6,43% e 9,55%. A Cemig (MG) sugeriu aumento de 8,8%, mas a correção foi de 9,02% para a indústria. Na CPFL, que havia pleiteado 6,71%, houve reajuste de até 7,72%.
* nota da coluna Informe Econômico, do Diário Catarinense