Encontro da Fecontesc mostra a força e a representatividade da entidade
A reunião da Fecontesc, realizada na sexta-feira e no sábado passados, em Lages, mostrou que é possível conciliar o debate técnico com momentos de congraçamento social e esportivo. Com o auditório lotado, a parte da tarde da sexta-feira, foi toda dedicada a discutir dois importantes temas: a Operação Concorrência Leal II e a Lei da Lavagem de Dinheiro.
A apresentação do primeiro assunto coube ao coordenador do Grupo Especialista Setorial Simples Nacional (Gessimples/SEF), Luiz Carlos de Lima Feitoza. Ele informou que até sexta-feira desta semana os profissionais da contabilidade poderão conferir a relação dos mais de 45 mil contribuintes que apresentaram algum tipo de inconsistência, dentro do universo analisado de 177 mil empresas enquadradas no Simples Nacional.
Antes de detalhar a Concorrência Leal II, Feitoza informou que a fiscalização das empresas que apresentaram irregularidades na primeira edição, lançada em dezembro de 2012, acabou ficando em “stand by”, até por conta da montagem da segunda edição. “Isso faz com que as empresas ainda possam tentar sanar suas pendencias de forma espontânea”, disse.
De acordo com Feitoza a fiscalização da Concorrência I vai ser iniciada em julho. “Quem for fiscalizado, terá os dados de cinco anos analisados”, alertou. O coordenador do Gessimples acredita que todos os contribuintes que forem fiscalizados acabarão excluídos do Simples.
O coordenador do Gessimples/SEF, Luiz Carlos de Lima Feitoza, disse a operação Concorrência Leal II, em relação à primeira edição, contou com um trabalho maior na área da inteligência, buscando efetivamente detectar a sonegação fiscal. “Em dezembro de 2012, nossa preocupação era mais educativa”, lembrou. Outra diferença em relação à primeira edição foi o cruzamento das informações referentes à Substituição Tributária.
Ao final, Feitoza deu um conselho aos profissionais da contabilidade: “ajam de forma mais profissional possível, se preocupando em garantir um serviço de qualidade. Muitos acabam se envolvendo sentimentalmente com seus clientes e, na tentativa de ajudá-los, acabam se prejudicando”.
O debate sobre a Lei da Lavagem de Dinheiro foi conduzido pelo conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Sergio Faraco, que também preside a Associação Catarinense de Contabilidade. Ele falou sobre a Lei nº 9.613/1998, recentemente modificada pela Lei 12.683, que incluiu os profissionais e as organizações contábeis no rol de responsáveis com dever de prestar informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Também abordou a resolução Resolução CFC nº 1.445/13, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos profissionais e organizações contábeis, quando no exercício de suas funções, para cumprimento das obrigações previstas na legislação atual.
A noite foi de gala, com a posse da nova diretoria do Sindicont Lages Gestão 2014/2016, na sede social da entidade. Assumiu como
presidente o contador Edmilson Veiga, reeleito para mais um mandato.
Já o sábado de manhã foi dedicado aos esportes. Sagrou-se campeão do torneio o Sindicont Vale do Araranguá. Um ótimo treino preparatório ao IV Jocobras (Jogos dos Contabilistas Brasileiros), que acontece no mês de julho, em Maringa-PR.
Texto- Márcia Quartiero / Assessoria de Comunicação Fecontesc