Empréstimo em alta
A facilidade para aposentados e pensionistas conseguirem um empréstimo consignado é grande. A briga dos bancos e financeiras por este filão é muito acirrada. Só em agosto, as operações, considerando o valor emprestado, cresceram 26,29%, segundo dados da Previdência Social. Foram emprestados R$ 2,37 bilhões.
Nesta disputa pelo dinheirinho do aposentado, vale quase tudo. Desde a análise rápida do crédito até a participação em sorteios e brindes. Mas não dá para aceitar a primeira oferta. São 66 instituições financeiras credenciadas pelo INSS e as taxas de juros variam muito. Clique aqui e veja a relação das taxas de juros.
Empréstimos com prazo de pagamento de seis meses podem custar de 0,89% ao mês a 2,50% ao mês. Isto significa que parcelar R$ 1 mil durante seis meses pode custar entre R$ 171,90 e R$ 181,55. Parece uma pequena diferença, mas pegar o dinheiro mais barato rende uma economia de R$ 57,90.
À medida que aumenta o número de prestações, a economia é mais evidente. Em um empréstimo de R$ 5.000 para pagar em 60 meses, o prazo máximo deste tipo de operação, custa entre 2,10% a 2,50% ao mês. A prestação vai ficar entre R$ 147,34 e R$ 161,77. A diferença no valor total a ser pago é de R$ 865,80. Uma coisa é certa: quanto mais tempo você parcelar, mais alta vai ser a taxa de juro.
Quando pegar
Sabe quando compensa pegar este tipo de empréstimo? Para pagar contas em atraso, o cheque especial estourado ou quando você vê que não vai conseguir pagar totalmente a fatura do cartão de crédito. Para fazer compras, o ideal é pensar bem. Veja as condições de pagamento na loja, se ela oferece descontos à vista ou juros nas prestações. Se ela dá descontos ou cobra juro, você terá de comparar o valor da prestação com a da parcela do empréstimo consignado. Só se esta for menor é que vale a pena fazer este tipo de operação.
* da coluna “E eu com isso?” de Vandré Kramer, publicada no A Notícia