Em solenidade, Daniel Coêlho assume comando da FENACON
O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (FENACON), Daniel Mesquita Coêlho, tomou posse na noite da última sexta-feira, 05, em cerimônia festiva em Fortaleza, no Lulas Athéné. O empresário e contador é o segundo cearense a assumir o cargo em 31 anos de existência da instituição, que tem sede em Brasília. Daniel recebeu o cargo do então presidente Sérgio Approbato Machado Júnior.
“Esta noite é muito especial. Noite em que comemoramos uma conquista construída inicialmente pelos nove estados da Região Nordeste. Uma construção feita com ética, fidelidade, respeito, transparência, união e, principalmente, a certeza de estarmos buscando algo que fizesse a diferença para nossos representados”, iniciou Daniel Coêlho em seu discurso.
A cerimônia de posse contou com os presidentes dos SESCONs e SESCAPs, que fazem parte do Sistema FENACON. O Sistema representa cerca de 400 mil empresas dos diversos segmentos do setor de serviços. Ao todo, são 63 segmentos representados, profissionais que atuam com importação, crédito, engenharia, previdência, cobrança, recursos humanos, câmaras de indústria, comércio e serviços, imóveis, bolsas de valores, cooperativas e outros.
Natural de Fortaleza, nascido em 1981, Daniel Mesquita Coêlho é bacharel em ciências contábeis pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e possui MBA em controladoria e finanças. Foi vice-presidente institucional da Fenacon (gestão 2018-2022) e ex-presidente do Sescap Ceará (2014-2018). Também é sócio diretor da Giros Contabilidade, desde 2003 e sócio-diretor da Cariri Contabilidade, em Juazeiro do Norte, desde 2015. Também é presidente da Associação de Pesca Esportiva do Ceará (2021-2022).
Participaram da posse do novo presidente, contadores de todo o estado, empresários, ex-presidentes da Federação, bem como o diretor de Suporte à Infraestrutura e Patrimônio da Adece, Expedito Parente, representando a governadora Izolda Cela; o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado Dantas Júnior; o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Valdir Renato Coscodai; o chefe da Assessoria de Cooperação e Integração Fiscal da Receita Federal do Brasil, Adriano Subirá; o diretor do Confederação Nacional do Comércio, Mauricio Cavalcante Filizola; e representando o Sebrae, o assessor da Presidência, Elias Guimarães Borges Filho, entre outros. O presidente da Confederação Nacional do Comércio, José Roberto Trados, participou da solenidade por meio de um discurso transmitido de forma virtual.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) entrevistou o presidente Daniel Coêlho e perguntou sobre o trabalho do contador na vida classista, os projetos do profissional para a sua gestão na Fenacon e a sua visão sobre temas que envolve a Contabilidade brasileira. Confira a seguir:
- O que representa para o senhor tornar-se presidente da Fenacon?
É difícil expressar em palavras o sentimento, no entanto, a responsabilidade é o principal fator que tenho que ter como princípio número um. Estou a frente de uma entidade que tem representação nacional e que é de extrema importância para o desenvolvimento de negócios no país. Sinto-me muito honrado por ter tido 100% da confiança dos 38 sindicatos que me elegeram e farei o que for possível para alcançar os objetivos traçados nessa gestão.
- Quais são os pontos de destaque de sua carreira classista e por que decidiu envolver-se nessa atividade?
Já vivo no meio de contadores desde o meu nascimento (1981), já correndo nas minhas veias a profissão contábil, pois minha família, desde meu avô, tios e pais são contadores. No meio empresarial comecei no ano de 2000 e estou há 22 anos (2022) trabalhando na área. Posso destacar que em 2004 comecei a me envolver com entidades de classe como o Conselho Regional de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade (CRC e CFC Jovem). Logo depois, tomei conhecimento do Sistema SESCAP/SESCON e me apaixonei pela representatividade que esta entidade fazia. Em 2007, fui convidado a fazer parte da diretoria do SESCAP/CE, chegando à presidência estadual em 2014. Em 2018, fui convidado a ser o Vice Institucional da nossa Federação FENACON, alcançando em 2022 a presidência. Estou muito orgulhoso em ter sido eleito para o quadriênio 22-26.
- Quais são os principais projetos para a sua gestão?
Principalmente dar continuidade a várias ações que tivemos na última gestão. Além disso, buscar sempre a melhoria das representatividades nas repartições públicas como Receita Federal, Câmara dos Deputados e Senado, a proximidade das entidades empresariais, além de defender bandeiras, como a reforma tributária, desburocratização, melhoria da lei geral das micro e pequenas empresas.
- Como o fortalecimento das empresas contábeis pode impactar a economia brasileira?
Interessante essa pergunta. Podemos afirmar que a Contabilidade é a base do fortalecimento e crescimento do mundo empresarial. O profissional e o empresário da contabilidade têm um conhecimento técnico e empresarial muito forte. Com isso, conseguem ajudar o seu cliente no crescimento do seu negócio. Logo, se cada empresário e profissional realmente exercessem a sua competência com seus clientes, não perdendo tanto tempo no simples fato de cumprimento de obrigações acessórias (muitas de formas duplicadas), poderíamos focar melhor no que a empresa realmente necessita e, assim, melhorar toda a economia brasileira.
- Para o senhor, como a integração das entidades da classe contábil, como o CFC, a Fenacon e o Ibracon, pode fortalecer a Contabilidade brasileira?
As entidades da contabilidade, neste caso, têm um papel único: defender e lutar por todos os interesses de seus representados. Logo, a união destas entidades trará uma força maior para que juntos possamos alcançar esses objetivos, sempre irmanados em prol da classe contábil brasileira. Tenho a certeza de que nossos parceiros do CFC e Ibracon pensam da mesma forma e juntos faremos uma nova história para classe contábil.