Economia vai decidir eleição
O consultor da Tendências Consultoria e ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega disse, para mais de mil supermercadistas que participam da Exposuper, na Expoville, em Joinville, que o desempenho da economia brasileira será fator decisivo no resultado das eleições. “Há tendência de continuidade, e Dilma é favorita porque a população ganhou poder de compra e a massa salarial aumenta 7% neste ano, com nível de desemprego de apenas de 6% a 7% e crescimento do PIB de 7%, com o dólar valendo R$ 1,80 no final do ano”. O valor do salário mínimo subiu 125% durante os sete anos dos dois governos de Lula.
Com qualquer novo governante, a política econômica não vai mudar porque “a sociedade brasileira é intolerante à inflação”. E, para evitar o retorno da mesma, o Banco Central, independente, vai subir os juros. Em dezembro deste ano, a taxa básica Selic será de 12,5% ao ano.
Reformas
Mailson lembra que é necessário fazer reforma tributária. “A carga tributária (que é de 36% do PIB) não vai cair, mas é necessário um ordenamento porque o sistema tributário é um caos”. Há 27 legislações de ICMS. O tributo representa 8% da arrecadação federal.
– da coluna Livre Mercado, com Cláudio Loetz, publicada no A Notícia