Desemprego na Grande SP tem a maior taxa para fevereiro desde 2005
Taxa passou de 17,1% em janeiro para 17,9% em fevereiro. Desempregados são 1,982 milhão, 99 mil a mais que no mês anterior.
De acordo com o Dieese, o resultado decorre da redução do nível de ocupação (eliminação de 39 mil postos de trabalho, ou -0,4%) e do aumento da população economicamente ativa (60 mil pessoas entraram no mercado de trabalho da região, ou 0,5%).
A taxa de participação – proporção de pessoas de 10 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – elevou-se de 61,7% em janeiro para 62% em fevereiro.
Em relação a fevereiro de 2016, o contingente de desempregados aumentou em 365 mil pessoas, devido à retração do nível de ocupação (eliminação de 293 mil postos de trabalho, ou -3,1%) e ao aumento da força de trabalho da região (entrada de 72 mil pessoas no mercado de trabalho, ou 0,7%).
Nível de ocupação
Em fevereiro, o nível de ocupação caiu 0,4%, e o contingente de ocupados foi estimado em 9,091 milhões de pessoas. Segundo o Dieese, esse resultado decorreu de reduções na Indústria de Transformação (eliminação de 42 mil postos de trabalho, ou -3,2%) e nos Serviços (-32 mil, ou -0,6%), parcialmente compensados pelo aumento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (38 mil, ou 2,2%) e na Construção (7 mil, ou 1,2%).
Assalariados
Segundo o levantamento, o número de assalariados caiu 0,4% em relação a janeiro. No setor privado, houve aumento entre os com e sem carteira de trabalho assinada (0,3% e 0,9%, respectivamente). Aumentou ainda o contingente de autônomos (1,3%) e diminuiu o de empregados domésticos (-4,6%).
Rendimentos
O estudo mostrou também que houve queda, na passagem de janeiro para fevereiro, nos rendimentos médios reais dos ocupados (-3,7%) e dos assalariados (-3,9%), que passaram a equivaler, respectivamente, a R$ 1.974 e R$ 2.032.
Por sexo e idade
Na distribuição dos desempregados por sexo, em fevereiro, a porcentagem era de 49% entre os homens e 51% entre as mulheres. Em janeiro, era de 49,5% e 50,5%, respectivamente – queda entre os homens e aumento entre as mulheres.
Fonte: G1