Créditos de ICMS ficam para 2020
A obrigação dos estados de repassar às indústrias créditos de ICMS relativos à compra de insumos, como energia, telefonia, papel e combustíveis, que começaria a vigorar em janeiro próximo, foi postergada, mais uma vez, pela Câmara dos Deputados, em votação extraordinária quarta à noite. O único parlamentar que votou pela entrada em vigor imediatamente foi o catarinense Paulo Bornhausen.
– Esse benefício estava previsto para 1998. Sempre quando chega na véspera de ser adotado, os governadores se unem, fazem um lobby e prorrogam novamente – critica o primeiro vice-presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.
Segundo o empresário, dá para concluir que esta é uma letra morta porque há sempre o argumento de queda de receita apesar da elevação expressiva da arrecadação dos últimos anos. Conforme Glauco, todos os políticos falam em desoneração da produção, mas é apenas um discurso acadêmico. Na prática, nem o governo federal, nem o Congresso e os governos estaduais implementam isso
* da coluna Informe Econômico, do Diário Catarinense