Corrupção impacta a carga tributária, alerta chefe da CGU em SC
A corrupção afeta a carga tributária e, por consequência a competitividade empresarial, pois parte dos recursos arrecadados pelo poder público vão para a corrupção. O alerta foi dado pelo chefe da Controladoria Geral da União (CGU) em Santa Catarina, Marcelo Campos da Silva, durante o ato de adesão da FIESC ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, nesta sexta-feira (19). “A CGU tem 2,5 mil funcionários. A corrupção só vai acabar se houver o envolvimento de toda a sociedade”, disse Silva, destacando que para enfrentar a questão são fundamentais a transparência, o aperfeiçoamento do marco legal, a fiscalização e o uso da tecnologia.
O presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, disse que é necessário haver um programa coordenado, para atingir toda a sociedade e, ao mesmo tempo, que cada organização adote as medidas necessárias para evitar a corrupção. “Pode até demorar, mas temos que insistir. Assim, no longo prazo, teremos resultados”, afirmou.
Conforme Silva, dez empresas catarinenses já aderiram ao pacto, que tem como referência documentos similares internacionais. O pacto estimula as organizações a conhecer a lei, evitar suborno, estabelece parâmetros para doações a campanhas eleitorais e veda relacionamentos imorais com agentes públicos. Também propõe a divulgação do pacto, colaboração em investigações de irregularidades e rigor para assegurar a seleção de fornecedores éticos.
* da assessoria da Fiesc