Contadores buscam conhecimento sobre a ECF em Florianópolis

Cerca de 90 profissionais da contabilidade e empresários do setor estiveram presentes no Seminário SPED com foco na ECF, realizado pelo Sescon Grande Florianópolis nesta quinta-feira (27), no Hotel Cambirela, em Florianópolis.
Os palestrantes Fernando Sampaio, Márcio Tonelli e Luciane Baldissera ampliaram os conhecimentos do público, que teve a oportunidade de tirar todas as suas dúvidas sobre a ECF. O prazo de entrega está acabando, encerra dia 30 de setembro.
A ECF nasceu de forma antipática, uma vez que substitui a DIPJ, o FCONT (de forma definitiva somente em 2015) e o LALUR (em meio impresso).
Esta substituição está trazendo uma mudança cultural e também de comportamento, uma vez que finda a manutenção de “duas contabilidades”: a fiscal e a societária. E o grande desafio para os contadores é aceitar a ECF.
Fernando Sampaio falou de forma simples e objetiva das necessidades primordiais neste primeiro momento às empresas de contabilidades, as verdadeiras operadoras e disseminadoras das informações à classe empresarial. Márcio Tonelli detalhou tecnicamente a operacionalização da Escrituração Contábil Fiscal e as obrigações impostas a partir de 30 de setembro, além de apresentar como será a emissão da obrigação. Já Luciane Baldissera explanou sobre uma realidade mais próxima, falando regionalmente sobre a importância dos profissionais manterem-se atentos às mudanças e bem informados, conforme as Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil.
Precisam entregar esta nova obrigação as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado e também as imunes e isentas (com algumas exceções).
Há a necessidade de ter segurança no sistema em que é utilizado para importar as informações para a ECF. Deve existir um alinhamento entre a contabilidade e a tecnologia de informação.
É vital a importância da contabilidade e a definição de papéis de trabalho. “Não há espaço para o ‘faço porque me mandam’ ou ‘faço porque sempre foi feito assim’. Há a necessidade de receber treinamento não só da obrigação acessória em si, mas também sobre a forma correta de apurar os tributos”, comentou a palestrante Luciane Baldissera.
Como solução, para a ECF não tirar o sono dos profissionais é preciso rever as rotinas adotadas dentro das organizações, saber aonde buscar as informações e aplicá-las uniformemente, ter fontes confiáveis de pesquisas, promover a apuração de tributos com qualidade e seriedade sempre em observância nas legislações vigentes, comprometimento de todos os envolvidos no processo de implantação e manutenção da ECF, possuindo bons softwares de gestão.









