Cinco coisas para saber sobre o Fórum Econômico Mundial de Davos
Representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes, chefes de Estado e empresários em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou na noite desta segunda-feira (20), conforme horário local, da abertura do evento. De terça-feira (21) a quinta-feira (23), o ministro falará em painéis e terá encontros com presidentes de multinacionais.
Segundo o Ministério da Economia, as apresentações de Guedes se concentrarão em dois aspectos: a redução do déficit fiscal no primeiro ano de governo e o aprofundamento das reformas estruturais que, segundo ele, ajudarão a economia a recuperar-se e acelerará a criação de empregos.
Das festas noturnas à cor das credenciais e ao passado literário da pequena cidade suíça de Davos, confira cinco coisas a saber sobre o evento que começa na terça.
A origem do fórum
O nome de Davos, pequena estação de esqui no cantão dos Grisões, na Suíça, se tornou a forma mais comum de se chamar o World Economic Forum (WEF), um evento criado em 1971 pelo economista alemão Klaus Schwab, pensado em suas origens para facilitar o diálogo entre empresários europeus e americanos.
A partir dos anos 1970 começam a participar também autoridades políticas. Desde então, todo mês de janeiro, Davos se torna o ponto de encontro da elite mundial – sob o olhar de vários jornalistas, ONGs e algumas personalidades – onde são discutidos os problemas do mundo.
O nome Davos se tornou também em sinônimo dos excessos do capitalismo denunciados pelos críticos da globalização e ativistas do meio ambiente.
Branca, a cor dos privilegiados
Branca é a cor dominante em Davos, mas não só pela neve no topo das montanhas.
É também a cor das credenciais, às quais só têm acesso altos funcionários, grandes empresários e alguns jornalistas e que permite participar de jantares e reuniões exclusivas com ricos e famosos.
A maioria dos jornalistas que circulam pelo centro de convenções, uma espécie de búnquer vigiado por forças de segurança, usam credenciais na cor laranja. Mas também há outras cores, como a violeta (pessoal técnico) e verde (para as delegações).
Fonte: Revista Exame