Cada um no seu quadrado: dependendo do perfil, reação à crise é diferente
Diante dos efeitos da crise financeira internacional, engana-se quem pensa que os brasileiros reagem majoritariamente da mesma forma. Na realidade, diferentes segmentos de consumidores, independentemente da classe social, vivenciam de maneiras distintas os momentos de retração econômica.
Segundo pesquisa realizada pela consultoria Officina Sophia, existem no País cerca de cinco tipos de consumidores: os otimistas (26% da população), os controlados (14%), os cuidadosos (2%), os pessimistas (28%) e os utilitaristas (10%).
Considerando os otimistas, 8,3%, por exemplo, não mudaram o jeito de viver por conta da crise, 7,49% não acreditam que a situação econômica atual seja grave e 7,15% veem a crise como uma oportunidade de ganhar dinheiro.
Outras reações
Entre os controlados, o percentual daqueles que não pretendem mudar o estilo de vida por conta da crise é de 57% e dos que acreditam que a crise é um momento para tentar ganhar dinheiro, de 46%.
Os cuidadosos, por sua vez, se declararam ainda mais cautelosos com os gastos (50%), além de passarem a aguardar promoções e descontos (61%). Entre os utilitaristas, esse último percentual sobe para 68%.
De modo geral, os otimistas e os controlados têm uma postura mais positiva frente ao atual cenário econômico, enquanto os pessimistas e os cuidadosos são mais negativos. No que diz respeito aos utilitaristas, de acordo com o estudo, estes são mais equilibrados, nem tão otimistas nem tão pessimistas frente à atual situação.
Fonte: InfoMoney