Bovespa cai 0,65%, com repercussão sobre ata do Fomc
Após a volta das operações, paralisadas por conta do feriado da Consciência Negra, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) completou a segunda queda consecutiva. O mercado ainda repercute a ata do Fomc (Federal Open Market Committee) – o Comitê de Política Monetária do Banco Central dos Estados Unidos – divulgado ontem (20), em que indica a retirada da compra de ativos de U$ 85 bilhões mensais. Nesta quinta-feira (21), o Ibovespa caiu 0,65%, aos 52.688 pontos. Na máxima do intraday, o índice atingiu 52.869 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,59 bilhões.
Apesar da baixa, o desempenho não foi tão ruim quanto no último pregão, quando apenas duas companhias marcaram ganhos e o índice registrou queda de 2,35%. Segundo operador da mesa institucional da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, “o mercado continua especulando sobre o futuro da economia americana, as incertezas em torno da economia chinesa e o possível rebaixamento da nota da economia brasileira”.
Na ponta negativa, estiveram as construtoras PDG (PDGR3) e Rossi (RSID3), com recuo de 4,47% e 3,86%, aos R$ 1,71 e R$ 2,24, respectivamente. A logística LLX (LLX3) completou as perdas, em baixa de 3,77%, com papéis avaliados a R$ 1,02.
Na sessão do dia, os bancos também ajudaram a derrubar o índice. O Banco do Brasil (BBAS3) fechou com retração de 2,03%, com ações cotadas a R$ 25,57; no Bradesco (BBDC3; BBDC4), tanto os papéis ordinários (perdas de 0,32%, aos R$ 33,75), quanto preferenciais (baixa de 0,07%, no valor de R$ 30,61) fecharam em queda; no Itaú (ITUB) as perdas foram de 1,03%, aos R$ 32,81; para o Santander, a baixa ficou em 0,47%, cotada a R$ 14,70.
Do lado positivo, BR Properties (BRPR3), em alta de 7,57%, cotada a R$ 19,33; Tim (TIMP3), com ganhos de 2,76%, aos R$ 11,16; e Duratex (DTEX3), em elevação de 2,21%, com o valor de R$ 13,87, ajudaram a amenizar os maus resultados do dia.
Fernando Barbosa, DCI-SP