Bolsa cai pelo quinto dia seguido: 0,92%
Sem novidades na reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano, que decidiu manter seu programa de injeção de recursos na economia), o Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou ontem em queda de 0,92%, aos 57.160 pontos, e volume negociado de R$ 6 bilhões. Foi o quinto dia seguido de queda do índice. Também foi a menor pontuação do Ibovespa desde 5 de setembro, quando fechou aos 56.863 pontos. No ano, o índice sobe 0,72%.
O dólar comercial fechou estável frente ao real, sendo negociado a R$ 2,024 na compra e R$ 2,026 na venda, uma leve queda de 0,09%. Na máxima do dia, a moeda americana foi negociada a R$ 2,028, e na mínima bateu em R$ 2,205. Não houve intervenção no mercado de câmbio pelo Banco Central, como ocorrera na véspera.
Durante todo o dia, o Ibovespa operou com volatilidade, refletindo a divulgação de balanços referentes ao terceiro trimestre e a expectativa pela reunião do Fed.
fed mantém estímulos
Entre as ações mais negociadas do Ibovespa, Vale PNA caiu 0,78%, a R$ 34,29; Petrobras PN se desvalorizou 0,59%, a R$ 21,55; OGX Petróleo ON perdeu 7,76%, a R$ 4,65, a maior queda do Ibovespa; Itaú Unibanco PN ganhou 4,08%, a R$ 29,58, a segunda maior alta do índice; e PDG Realty ON caiu 1,94%, a R$ 3,53.
O BC americano decidiu manter os juros entre zero e 0,25% até meados de 2015 e os estímulos para a recuperação da economia. O Fed anunciou recentemente programa de recompra de títulos ligados ao mercado imobiliário, que vai injetar US$ 40 bilhões por mês na economia.
Nos EUA, após a reunião do Fed, as bolsas recuaram. O S&P 500 caiu 0,31%; o Dow Jones, 0,19%; e o Nasdaq, 0,29%. A boa notícia nos EUA foi a melhora nas intenções de compras o setor industrial.
Na Europa, as Bolsas subiram pela melhora da atividade industrial na China e por balanços corporativos melhores do que o esperado. Madri subiu 0,57%; Frankfurt, 0,27%; Paris, 0,59%; e Londres, 0,12%. Na Ásia, Tóquio caiu 0,67%, mas Hong Kong subiu 0,31%, e Xangai, 0,07%.
* O Globo