Associação de Agroindústria Alimentícia de SC fatura mais de R$ 50 milhões
Atualmente são mais de 20 associados e os negócios ultrapassam a casa dos R$ 150 mil reais ao mês
Lançada há sete meses em parceria com Sebrae e Instituto Nacional da Carne Suína (INCS) a Associação de Agroindústrias Alimentícias de Santa Catarina (Asaasc), proprietária da marca Saborense, faturou mais de R$ 50 milhões no exercício, segundo comunicado.
A Central de Negócios uniu pequenos frigoríficos do grande oeste catarinense. O objetivo é centralizar os pedidos de compras dos associados – atualmente são mais de 20 – e, com o aumento de volume, garantir melhores preços.
Com sede em Concórdia, a estrutura consiste em um Centro de Distribuição onde os produtos adquiridos são faturados diretamente aos associados, sem incremento de valor, o que reduz o custo de frete, pois é utilizado o sistema de transporte das próprias agroindústrias.
Em termos financeiros, o fluxo mensal é superior a R$ 150 mil com valores que vão de 5% a 50% de ganho na operação para associados. “Isso é muito expressivo”, destaca o presidente do INCS, Wolmir de Souza.
Segundo Wolmir, na última semana foi realizado, juntamente com um consultor do Sebrae/SC, um dia de planejamento estratégico. Além de melhorar o processo de compras iniciou o processo de qualificação do setor para colocar a marca Saborense efetivamente no mercado.
“Criamos um manual técnico com orientações para que sejam cumpridas pelas empresas que queiram produzir a marca. Nosso objetivo é que no final do segundo semestre começamos a colher frutos deste trabalho. Estamos iniciando no mercado regional, mas já temos negociações em andamento para colocar a marca fora de Santa Catarina”, realça Souza.
A rede é formada por frigoríficos que abatem suínos, bovinos e ovinos, mas o foco, segundo o estatuto, é trabalhar com agroindústrias que processam produtos de origem animal, ampliando para leite, aves e outros.
Com a central, o consumidor terá acesso a pequenas marcas, porém com o mesmo grau de responsabilidade técnica e econômica, de bem-estar animal e segurança alimentar existentes nas grandes indústrias.
A central foi criada oficialmente em julho do ano passado, mas é resultado de 18 meses de trabalho e estudos para padronização dos produtos e processos e de uma campanha de marketing.
O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, enfatiza que a metodologia da Central de Negócios é pioneira no País na área de suínos e que permite melhorar o poder de compra dos frigoríficos, disseminar melhores práticas, compartilhar recursos de infraestrutura e combinar competências, elevando seu grau de sustentação e de competitividade.