Felipe Iotti, da Gi Group Holding, destaca o papel vital da proatividade na eficiência laboral e enfrentamento de desafios de carreira
Foto/Imagem: Khunkorn/Canva (Reprodução)
Em um ambiente corporativo onde as “soft skills”, ou habilidades comportamentais, se destacam, a proatividade torna-se uma competência inestimável. Esta característica capacita profissionais a responder aos desafios de maneira crítica e criativa.
Iotti, executivo de RH da Gi Group Holding, define proatividade como a aptidão para antever problemas, organizar tarefas e gerenciar crises adequadamente. Um indivíduo proativo, explica, compreende a dinâmica do seu ambiente laboral e se dedica integralmente a suas responsabilidades, conquistando respeito de colegas e gestores.
Conforme Iotti, o autodesenvolvimento e a antecipação às mudanças de mercado são essenciais. Ele também compartilha cinco estratégias que empresas podem adotar para incitar essa qualidade em seus times:
Promover a proatividade em todos os níveis: A proatividade não é exclusiva de cargos superiores. Gestores devem inspirar essa postura em todas as hierarquias, consolidando confiança e integração entre os membros da equipe.
Cultivar um ambiente inspirador: Os colaboradores tendem a ser mais proativos quando enxergam significado em suas tarefas. Uma comunicação clara sobre como cada função contribui para o avanço da organização é vital. “Proporcionar feedback e autonomia são chaves para que o profissional se sinta seguro e enxergue propósito no que faz”, enfatiza Iotti.
Investir em formação: Embora a autodescoberta e a busca por conhecimento sejam individuais, as organizações podem facilitar esse processo. A realização de palestras e treinamentos, abrangendo tópicos específicos ou gerais, fortalece a base de conhecimento da equipe.
Adotar ferramentas inovadoras: Ferramentas, sejam tecnológicas ou dinâmicas de grupo, podem aguçar a criatividade e o ânimo dos funcionários. Iotti sugere a promoção de atividades tanto individuais quanto coletivas, o que pode ampliar a coesão da equipe e revelar talentos ocultos.
Recompensas estratégicas: Além de bonificações financeiras, outros incentivos, como dias adicionais de folga ou prêmios, podem incentivar uma conduta proativa.
Para Iotti, os frutos da proatividade são evidentes. “Ela não só beneficia a vida profissional, mas também a pessoal. Do ponto de vista corporativo, leva a operações fluidas, otimização de tempo e melhor utilização do time. Investir em proatividade é, definitivamente, vantajoso para todos”, conclui.
Fonte: Mundo RH