Ser referência é fazer história
Ser referência no mercado é uma responsabilidade imensa e desafiadora, pois não envolve apenas capacidade técnica e operacional para executar determinada função, mas também, visão de mundo e noção de grandeza dos envolvidos na tarefa para se inserir e transformar o meio. Um bom projeto, capital inicial, estrutura física, equipamentos atualizados, mão de obra capacitada, logística e clientes são elementares nessa trajetória.
A partir do momento em que o negócio se demonstra viável, o empreendedor revela publicamente ter a real noção de onde pretende chegar e essas informações reverberam pelos sensores naturais dos propagandistas de primeira hora, é que o debate ganha dimensões maiores e o cerco se torna mais intenso, para que os passos seguintes não frustrem as expectativas. Tanto a concorrência como os clientes sentem a chegada de um integrante de peso e passa a cobrar performance cada vez mais bem definida do ousado empreendimento.
Parte-se aqui do princípio de que a iniciativa, além de boa, está sustentada em premissas sólidas. Os valores éticos que regem a conduta da direção e dos colaboradores estão sendo aplicados corretamente. Sendo assim, a energia positiva se dissemina com rapidez e contagia, causando ao mesmo tempo preocupação da concorrência e reverência dos fornecedores e consumidor. É sabido, portanto, que não se constrói empreendimentos duradouros se não for balizado pelas boas condutas.
Inovação também é uma qualidade facilmente perceptível pelo mercado e se o empreendedor sabe trabalhá-la com eficiência, em pouco tempo dará uma arrancada rumo à liderança e se tornará referência no setor. O público está sempre ávido por atitudes competentes e profissionalizadas, que abram o caminho para a execução de novas idéias sustentáveis, em termos financeiros e ambientais, e que avancem no desenvolvimento do que já existia. Isso significa que o empreendimento encontrou consonância com a sociedade, implementando produtos e serviços com alto padrão de qualidade.
Essa condição, por sua vez, tem um preço, pois a responsabilidade dos mentores e executores do projeto empresa aumenta. O empreendedor, por outro lado, comemora sua façanha e se prepara para novos passos. Conhecedor da literatura, ele sabe que o sucesso é apenas uma condição, almejada, claro, a refinar os sensores de sua equipe, que tende a se tornar cada vez mais cautelosa e precisa. Quando se trata de um empreendedor experiente, certamente todos os movimentos foram pautados por estudos e ferramentas que facilitam muito o acerto, como o planejamento estratégico.
Mas somente a prática, no caso dos negócios, consegue revelar se a teoria estava correta. Quando há o encontro da teoria com a prática, ambos passam por recalibragens, que vão aprimorando o processo. Ad infinitum. A tecnologia de internet se torna grande aliada não só para disseminar os produtos e serviços como também para evidenciar seus propósitos, de cumprir uma função que vai além do escritório ou da fábrica. Alimentar essas conexões sensoriais, interna e externamente passa pelo ajuste do design, de gestão, de formação de líderes e pela responsabilidade social.
Nesse estágio, estamos diante de uma empresa que alcançou o estado da arte, o sonho de todo empreendedor vocacionado. Os colaboradores se sentem fortalecidos por integrar um projeto sólido e íntegro. O público externo sentirá orgulho de ter recebido um empreendimento de vanguarda – e o acompanhado desde o nascimento –, que desafia os limites da competência humana para fazer sempre mais e melhor. Ou seja, uma empresa que nasceu para fazer história.
* Luiz Antonio Balaminut – Contador/Advogado. Acesse www.balaminut.com.br | www.webleis.com.br.