Entidades discutem futuro da certificação digital
Avaliar a evolução do uso e dos benefícios da Certificação Digital no país. Esse foi o principal objetivo debatido em reunião ocorrida na tarde de sexta-feira (4), na sede da Fenacon, em Brasília. Além do presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, o encontro contou com a participação de representantes de várias entidades.
Entre os pontos mais importantes destacados está a necessidade de maior massificação quanto ao uso da ferramenta. Para se ter uma ideia, atualmente, existem mais de 2 mil aplicações, entre ações de governo e pessoas, possíveis de ser executadas. Os presentes foram unânimes em afirmar que a Certificação Digital é segura, reduz a burocracia e tem facilitado cada vez mais o dia a dia das pessoas. Além disso, é uma ferramenta de apoio à sustentabilidade ambiental uma vez que reduz consideravelmente o desperdício de papel.
Em relação as propostas avaliadas para tornar todas as ações em realidade está a reavaliação do “Programa Nacional Integrado de Disseminação da Certificação Digital para ME e EPP no Brasil”. Esse movimento foi criado em 2008 com o objetivo de desenvolver o uso da certificação digital para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). O grupo considerou que as ações avançaram significativamente, porém será preciso atualizar os objetivos propostos.
Para o presidente da Fenacon, esse encontro foi fundamental no sentido de abrir a discussão sobre o tema. “Este foi apenas um pontapé inicial de um movimento que está iniciando. Precisamos, cada vez mais, levar ao conhecimento de todos os grandes benefícios que a Certificação Digital pode trazer, no sentido de reduzir a burocracia e facilitar a vida de todos”, afirmou Valdir Pietrobon.
O grupo deverá reunir-se novamente em junho.
Participaram do encontro:
Fenacon – Valdir Pietrobon;
Instituto Fenacon – Carlos José de Lima Castro;
Instituto Fenacon – Carlos Roberto Victorino;
Comitê Gestor do Simples Nacional– Silas Santiago;
Sebrae– Bruno Quick;
Sebrae – Helena Rego;
Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) – Mauricio Coelho;
Certisign –Julio Consentino
Serpro– Gilberto Netto;
Serasa– Igor Rocha;
Correios– Carlos Nunes;
Confederação das Associações Comerciais– Luiz Bortolin;
Caixa Econômica Federal– Vander Branco;
Caixa Econômica Federal – Henrique Santana;
Caixa Econômica Federal – Sérgio Gomes;
Caixa Econômica Federal – Marcelo Altavini.
* Fenacon Notícias
Sem dúvidas a certificação digital é um avanço que merece elogios, porém, veio dotada de interesses mercadológicos, alguém sempre levando vantagem, existe uma máfia comercial, é a impressão que se tem. O contribuinte com necessidade de transmitir o SPED e também a NF-e com certificado é obrigado a possuir dois certificados, um no CPF e outro no CNPJ, isto é um absurdo e justifica a máfia dos interesses alheios. O custo também tem que ser reduzido, qual a justificativa que se tem de cobrar os valores atualmente práticados pelo mercado?? Será que custa tanto confeccionar um cartão com chip?? Alguém tem coragem de mecher com os grandes interesses??? Aposto que não.