Pacote para SC: Mais dinheiro para investimento
Governo estadual vai anuncia repasse de R$ 611 milhões do BNDES amanhã.
A economia catarinense deverá receber uma injeção de dinheiro público. Amanhã, o governo do Estado vai divulgar um novo plano de investimento que somará recursos ante o Acelera SC, cujos R$ 3 bilhões financiados pelo BNDES foram confirmados na quarta.
O novo pacote, o Pacto Por Santa Catarina, deve contar com um repasse do BNDES de R$ 611 milhões, além de uma reserva de recursos próprios do governo, estimada em R$ 719 milhões.
Os investimentos devem contemplar obras de infraestrutura, segurança e prevenção de desastres, entre eles a construção da nova penitenciária em Imaruí; construção e revitalização de 1.200 km de rodovias; o aumento da capacidade de contenção das barragens do Alto Vale e monitoramento do Rio Itajaí, além da construção de cisternas e formas de armazenamento de água no Oeste.
Os próximos passos para a liberação do dinheiro devem ser detalhados a partir de terça-feira.
Para a segurança pública, porém, sem confirmar a existência de projetos aprovados, o presidente da Fatma, Murilo Flores, adiantou a destinação de recursos para renovação da frota automotiva e aparelhamento de segurança, como armas de fogo e coletes à prova de balas.
Acelera SC
O pacote Acelera SC teve recursos liberados para compensar as perdas do Estado devido à resolução que unificou o ICMS interestadual e tirou competitividade do sistema portuário catarinense.
Inicialmente, o Acelera Santa Catarina atenderia as áreas de infraestrutura, saúde, segurança pública e assistência social, mas a aprovação de uma emenda incluiu educação, saneamento básico, capitalização do Badesc e prevenção de desastres naturais como secas e enchentes.
A maioria das áreas ainda não tem a definição sobre quanto irá receber dos R$ 3 bilhões. De acordo com o secretário da Fazenda, Nelson Serpa, a saúde deve ficar com R$ 308 milhões e a segurança pública, R$ 219,4 milhões. O Badesc deve receber R$ 100 milhões para financiamentos, a maior parte voltada para as prefeituras.
Murilo Flores confirmou que o pacote deve ser direcionado primordialmente em “medidas estruturantes ou de competitividade”, com foco aos pontos de estrangulamento das rodovias e às obras nos acessos e nos canais dos principais portos – Itajaí, Navegantes, São Francisco e Imbituba.
Questionado sobre o andamento dos projetos para os portos, mais afetados pela Resolução 72, Flores destacou que a infraestrutura portuária é prioridade para o governo, e citou as obras do anel rodoferroviário na região de São Francisco do Sul.
* A Notícia