SBA Associados lança nova modalidade de serviço: coaching ativo. Presença na rotina da empresa é o diferencial do processo
Ser um coaching que sai da sala do gestor (e da teoria) e que chega a rotina da empresa (à prática). Este é o desafio e a motivação do novo programa da SBA Associados. Chamado de coaching ativo, o processo diminuiu a carga teórica, coloca o coach dentro da empresa para trabalhar com as figuras de liderança e traz resultados eficazes mais rápido. “A teoria ocupa apenas 10% do tempo do programa. A prática, os outros 90%”, afirma Lourival Leonardo Sebastião, consultor da SBA, explicando que essa alteração surgiu de pesquisas que mostraram que “muitos dos colaboradores encaravam a parte teórica de treinamentos de coaching como se o ministrante fosse dono da verdade, e não gostavam dessa postura”.
Lourival explicou que este programa surgiu da demanda de um cliente. “Ele tinha um programa de coach que, além de restrito a diretoria, não atingia diretamente aos colaboradores. Formatamos um novo modelo, que acabou virando um novo negócio para a SBA, já que o resultado foi muito positivo”, explica o consultor.
O acompanhamento no dia a dia das empresas ganhou até um apelido pelos colaboradores: sombra. “A diferença nos grandes resultados está nas pequenas atitudes. E são elas que são acompanhadas. Estas decisões rotineiras que mudam os números finais”, finaliza Lourival.
CONCEITOS
Durante a entrevista ao Noticenter, Lourival comentou alguns dos conceitos trabalhados nesta nova modalidade de coaching. Veja:
Meta não é o que você quer fazer, mas o que tem coragem de escrever.
“Quando perguntamos para uma equipe de profissionais se eles têm uma meta de carreira ou de vida, geralmente a resposta positiva prevalece. Mas, quando perguntamos se eles têm essas metas escritas, mesmo que num papel restrito a eles, muitos não o tem. Então, consideramos que só aqueles que conseguem escrever o que almejam têm metas de verdade”.
Não busque descobrir somente os problemas de cada um, busque as qualidades.
“Quando chegamos a uma empresa e temos uma figura de liderança, seja ela formal ou informal, ela geralmente garante saber tudo sobre um funcionário. Quando, de fato, vai falar sobre ele, ressalta mais as coisas ruins. Valorizar as qualidades faz parte do bom trabalho de um líder”.
Maturidade é saber ouvir. E também saber falar.
“Aquela velha lição infantil de que a gente tem dois ouvidos e uma boca, sempre é válida. No entanto, o maior sinal de maturidade não é deixar de falar e, sim, expor as idéias com clareza e sem ofender ninguém. É até uma questão de comprometimento que as pessoas falem e mostrem o que está errado, mas é preciso fazê-lo com jeito”.
A liderança é, muitas vezes, solitária. É preciso saber o que e com quem falar.
“Muitos funcionários acham que estar num cargo de liderança é fácil, que é só decidir e mandar. Muitos deles não imaginam que ser líder é um dos papéis mais solitários dentro das empresas. A quantidade de informações recebidas é muito grande e gerir estes dados está entre as tarefas mais difíceis da tomada de decisão”.
Nada piora. Pouco mantém. Muito melhora.
“Esta é, talvez, a lição mais importante: não há problema que seja resolvido com um pouco de esforço. O pouco só mantém o problema, enquanto não fazer nada piora. É sempre necessário que se faça muito, todo o possível para resolver qualquer situação. Só assim o quadro melhora”.
* publicado no www.noticenter.com.br