11/05/2009
A contabilidade e o profissional
Ao longo do tempo da existência da CONTABILIDADE, encontramos diversos profissionais que labutam no mercado, que assessoram empresas, que trabalham como consultores, outros que exercem atividade de auditor interno, auditor independente, peritos contadores, professores universitários e demais versatilidade que uma profissão possibilita o engajamento no mercado de trabalho.
Após um determinado período há a necessidade de uma educação continuada, que possibilite uma melhor capacitação e qualificação desses profissionais, motivo por diversas variáveis, desde a implementação de legislação comercial ou tributária, necessidade do mercado em crise, ou simplesmente uma necessidade do cliente.
Sempre que possível e para manter os profissionais bem informados, se faz necessário uma pesquisa para sentir a aclimatação dos serviços profissionais com a necessidade dom mercado e a atualização das
demandas motivada por alterações legais.
demandas motivada por alterações legais.
Obstante ao fato, estamos diante de uma alteração muito significativa para os serviços prestados em contabilidade, que convencionalmente era o setor fiscal, setor de pessoal, setor social e setor de
contabilidade, com o advento de sistemas de informática desenvolvidos para minorar evasões e erros oriundos da gestão, foram implementados diversos serviços com apoio da informática que possibilitam citada melhoria.
contabilidade, com o advento de sistemas de informática desenvolvidos para minorar evasões e erros oriundos da gestão, foram implementados diversos serviços com apoio da informática que possibilitam citada melhoria.
Devemos entender que quaisquer que sejam as melhorias implementadas, elas não poderão substituir a competência e qualificação do profissional, mas para isso se faz necessário que o profissional tenha
esse perfil, ou seja, de um profissional moderno tecnologicamente, que tenha uma educação de qualidade inclusive sua suplementação.
esse perfil, ou seja, de um profissional moderno tecnologicamente, que tenha uma educação de qualidade inclusive sua suplementação.
A CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONTABILIDADE DEVE SE VOLTAR PARA A PESSOA DO PROFISSIONAL, pois sua responsabilidade técnica é pessoal e sua continuidade e sustentabilidade está diretamente ligada a sua competência e qualificação que a expõe quando necessário.
O mercado atual precisa de profissionais que estejam antenados com os mais modernos up grade de sua profissão, pois os serviços dantes oferecidos estão obsoletos e passíveis de serem substituídos por
sistemas que gerem um relatório que precisam de profissional para sua análise e interpretação.
sistemas que gerem um relatório que precisam de profissional para sua análise e interpretação.
Vejo com bastante preocupação essa necessidade do mercado, mas lamentavelmente observo que o grau de exigência está muito elevado para os padrões atuais salva raríssimas exceções, o que é muito
saudável.
saudável.
Ao longo do tempo podemos observar essa clarividência, vejamos:
– O nível de conhecimento em tecnologia de alguns profissionais inibeseu reconhecimento;
– O nível de educação continuada necessária dificulta sua adequação;
– O conhecimento de outras ciências(administração, direito, economia, informática etc) demonstra com clarividência essa fisura;
– O conhecimento de outros idiomas(inglês, espanhol, etc), resvala na implementação dos princípios da IFRS, base da alteração atual;
– A grande preocupação é o atendimento as obrigações tributárias, trabalhistas, e sociais, deixando a empresa desnorteada em sua gestão;
– A falta de uma Diagnóstico Empresarial, um Planejamento Empresarial deixa refém todo o serviços prestados em contabilidade para as empresas;
– A ausência de um controle de Custos e Despesas, um Planejamento Tributário por Elisão Fiscal, um controle do Impacto tributário, deixa a gestão temerosa quando recebe uma fiscalização, seja da União,
Estado ou do Município.
Estado ou do Município.
– A falta de leitura complementar dificulta a elaboração de relatório eficiente que vislumbre os erros da gestão e possibilitem a implementação de suas melhorias.
– Nem mesmo a crise financeira acordou, profissionais e empresas, para essas necessidades básicas e necessárias.
– A discussão fica muito em culpabilidade por motivos financeiros e não identifica os reais motivos do retorno operacional dos honorários.
– As despesas com honorários deveriam ter um tratamento diferenciado.
– Quaisquer que sejam as melhorias continuas necessárias deve começar com a mudança pessoal do profissional, se ainda deseje manter a continuidade de sua relação laboral.
– A empresa deve mudar completamente sua postura e entendimento para continuar com os serviços prestados de determinados profissionais.
– Os profissionais devem ser humildes para entender que seus serviços prestados devem ser melhor qualificados, mas prescinde de sua postura profissional e principalmente de sua formação educacional.
– Quantos artigos, palestras, ou livros seu profissional contratado já elaborou;
– A sua relação é somente contratual sem demonstração que possa comprovar sua competência.
– Demais justificativas, facilmente identificadas.
Por tudo isso, devemos nos perguntar, o que podemos fazer para melhorar os nossos serviços contratados e que os mesmos possam ser utilizados para o processo decisório da alta administração.
Que contabilidade desejamos apresentar para nossos clientes, sabendo que os serviços atuais estão devendo em matéria de qualidade e sincronia racional com a gestão empresarial.
Talvez esse artigo não seja lido, ou seja, interpretado de modalidade disforme, mas ficaria muito satisfeito se o mesmo pudesse mudar para melhor a postura de determinados profissionais e principalmente de
determinados gestores.
determinados gestores.
Não acredito que esse assunto seja estanque ou que seja dono da verdade, mesmo porque sabemos que a “A arrogância obscure a sabedoria”, mas gostaria muito alguns profissionais mudasse sua postura profissional, se ainda desejar conviver com o mercado.
O mercado há muito pede uma profissional mais antenado com a gestão e menos com a máquina arrecadadora, pois a base de sua relação é empresarial e não governamental, e as relações tributárias são
conseqüências e podem transparecer o pensamento da gestão.
conseqüências e podem transparecer o pensamento da gestão.
Autor: Elenito Elias da Costa
Contador, Auditor, Analista Econômico e Financeiro, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, Consultor do Portal da Classe Contábil, da Revista Netlegis, articulista do Interfisco, do IBRACON — Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Boletim No.320), autor de vários textos científicos registrados no Instituto de Contabilidade do Brasil, autor de artigos publicados na Revsita CTOC em Portugal, sócio da empresa IRMÃOS EMPREENDIMENTOS CONTÁBEIS S/C LTDA
Fonte: Classe Contábil
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