“Sonegômetro” mostra que calote aos cofres públicos é de quase R$ 420 bi
Em meio a crise fiscal e arrocho, impostômetro se aproxima de 0,5 BI, quase 7 vezes mais que a arrecadação que o governo precisa para alcançar o equilíbrio fiscal. A quantidade de impostos sonegados (ou seja, que eram devidos, mas não foram pagos ao governo) em todo o país é de quase R$ 420 bilhões desde o começo deste ano.
É o que mostra o “Sonegômetro”, um placar elaborado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) que faz uma estimativa do montante do calote dado por empresas e consumidores.
O painel está exposto, até as 17h desta quinta-feira (22), no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no centro da capital paulista.
O Sinprofaz alerta que, se aproximadamente 16% (R$ 67,2 bilhões) do montante sonegado em todo país retornasse aos cofres públicos, já seria possível atingir a meta de R$ 66 bilhões do ajuste fiscal imposto pelo governo federal.
Os dados do “Sonegômetro” mostram que a sonegação tem crescido nos últimos anos. Ao final de 2013, R$ 415 bilhões foram sonegados, quase o mesmo valor estimado até outubro de 2015. Em 2014, o calote estimado chegou a R$ 501 bilhões.
O “Sonegômetro” pode ser acessado também pela internet, no site www.quantocustaobrasil.com.br.
Só resta saber se estes impostos, se arrecadados, iriam para os cofres públicos para equilíbrio das contas, ou acabariam nos cofres dos políticos na Suíça. Afinal dinheiro suficiente para o ajuste fiscal há, é só cortar a imensidão de gastos e mordomias dos políticos e já seria o suficiente,, desde que não houvesse novos desvios de dinheiro público. Sonegar é ilegal, é errado, mas a corrupção e roubo do dinheiro público é ilegal, errado e repugnante. Até quando o povo vai ter que pagar para político ladrão se manter no poder, às custas de quem realmente trabalha para este país, e ver quem não merece aproveitar o suor de seu trabalho?